Em tempos de crise econômica, uma gestão financeira eficiente é crucial para a sobrevivência e o sucesso de qualquer negócio, de microempreendedores individuais (MEIs) a grandes empresas. Um dos pilares dessa gestão é a clara distinção entre finanças pessoais e empresariais. A conta bancária da empresa deve ser utilizada apenas para as operações do negócio, evitando a mistura com despesas pessoais, como faturas de cartões de crédito.
Essas práticas são sustentadas pelo princípio contábil da entidade, que determina que os recursos dos sócios, incluindo salários e retiradas, precisam ser separados das receitas e despesas da empresa. Para garantir essa separação, é vital abrir uma conta corrente empresarial em um banco confiável ao formalizar o CNPJ.
No que diz respeito à responsabilidade civil, o Art. 50 do Código Civil Brasileiro estipula que, em caso de confusão financeira, o Judiciário pode decidir que bens pessoais dos sócios sejam usados para cobrir obrigações da empresa, enfatizando a importância dessa separação.
Durante crises, é prudente que empresários diminuam suas retiradas de lucro e reinvistam esses recursos para fortalecer o capital de giro, além de cortar despesas pessoais e evitar gastos desnecessários. Essas medidas são essenciais para manter a liquidez necessária para despesas diárias, como salários e encargos. Para microempreendedores, essas práticas financeiras são fundamentais para alcançar crescimento e adaptação às mudanças do mercado, sendo a gestão financeira cuidadosa a chave para o sucesso, mesmo em tempos difíceis.